O Seio da vida O Seio do prazer O Seio da mãe O Seio da mulher O Seio do amor O Seio da satisfação O Seio da fartura No Seio de nós Na curva sinuosa No bojo da vela enfunada Só "seio" que nada "seio"
Meus olhos brilham ao fitar teu corpo nu. Não piscam, hipnotizados Meu nariz sente o teu perfume Cheiro de cio que não se explica Minha boca quer te alcançar E segue em tua direção Guiada pelo cheiro e pelos olhos vidrados É vencida pelas mãos, mais ágeis e mais longas Ajudadas pelos braços, agora arrepiados Tateiam teu corpo como cegas que são tentam descobrir teus segredos de sedução Finalmente chega a boca, reforçando essa blitz Os lábios se esfregam como limpador no pára-brisa E só conseguem murmurar um gemido
Vem a língua salvadora detentora de uma arma poderosa: o paladar. É no sabor de teu corpo que se esconde o segredo A área de exploração é grande E a língua se perde. Não sabe nem onde começar. Os olhos, agora paralisados, completamente dominados pelos teus seios que de bicos rígidos apontavam acusadores para eles Meus olhos, fugindo do ataque, Mergulham e encontram teus pés. Eis a chave de todos os segredos. Agora, estrategicamente em condições de igualdade, Começa a Grande Luta Minhas mãos seguram teus pés pelos calcanhares Meus lábio beijam a sola dos pés
A língua dança entre os dedinhos Identificando os primeiros sabores O nariz dita o ritmo frenético da respiração Os dentes, finalmente, se manifestam E mordem o dorso do pé Provocando o primeiro gemido Tu cais na cama, desabando como Golias E a batalha apenas no começo. Tuas pernas são as pontes desguarnecidas Que levam aos magníficos joelhos E eu as percorro com meu exército armado Meus Olhos, nariz, lábios, língua e dentes Varrem devastadoramente aquelas pontes indefensáveis Surgem eles, os joelhos, os magníficos. Senhor de mim, os ataco ferozmente
Um recebe minha língua como uma cria recém-nascida No outro fica a marca de minha Arcádia dentária Outro gemido arrancado Mais um sinal que minha vitória marchava Nas coxas foi travada a mais exaustiva batalha Cada ponto de arrepio nelas encontrado Era fonte de resistência Mesmo eu vencendo a batalha Relutava pra não sair do campo A forte defesa das coxas se justificava Pois guardavam a fonte da vida O poço dos desejos, O troféu dos vencedores A visão era esplendorosa Marcando o lugar e primeiro a ser visto,
O Monte de Vênus era o Jardim do Éden A proximidade daquela obra de arte Depois dos olhos, deixou o nariz fazer a primeira identificação Seu olor nas narinas quase faz elas falar de prazer As mãos passam suaves pelo Monte, Fazendo apenas os dedos o tocarem Chegam os lábios para sentirem a umidade Mas são afastados pela língua Desta vez os dentes não se atrevem a nenhuma ação Respeitam a língua que trabalha incansavelmente Em busca dos sabores da vida É arrancado mais um gemido. Longo e alto É a rendição que se aproxima. Próxima etapa: O ventre. A luta mais fácil. É em campo aberto, pontilhado apenas pelo arrepio.
É a vez dos lábios terem mais trabalho, Beijando cada centímetro daquele belo deserto. A língua só é chamada a atuar quando mergulha Surpreendentemente no umbigo, O Oásis. Mais um gemido arrancado! Fraco, sem força. No fim... Teimosa, a língua não quer sair de lá. Os olhos revistam os seios de onde fugiram anteriormente. A língua é rapidamente recolhida do Oásis E junto com os lábios e o nariz partem com decisão ao ataque. Todos param indecisos onde atacar primeiro. À direita! Parece ser mais gostoso. Não. À esquerda parece ser mais delicioso. As mãos que não pensam atingem velozmente seus objetivos: Os dois. Ao mesmo tempo. Alternando força e suavidade. Após algum tempo, segura-os firmemente, como se eles fossem fugir.
Dando a oportunidade da boca, ora num ora noutro, envolvê-los Com paixão e desejo, parecendo famintos à frente da alimentação. Mais um gemido. Mais uma entrega. Finalmente o elo que liga o amor ao sexo: Sua boca! Dominada pelo desejo desenfreado, Usando murmúrios ao invés de palavras, gemidos, ao invés de gritos Suplicava pela minha, para a complementação dos atos. Nessa agressão mútua, necessária e desejada, Foi apresentado Davi, que num só golpe baixo, abaixo, Venceu definitivamente Golias. Quando a luta parecia acabada... Você virou debruço!
O Seio da vida
ResponderExcluirO Seio do prazer
O Seio da mãe
O Seio da mulher
O Seio do amor
O Seio da satisfação
O Seio da fartura
No Seio de nós
Na curva sinuosa
No bojo da vela enfunada
Só "seio" que nada "seio"
Meus olhos brilham ao fitar teu corpo nu.
ResponderExcluirNão piscam, hipnotizados
Meu nariz sente o teu perfume
Cheiro de cio que não se explica
Minha boca quer te alcançar
E segue em tua direção
Guiada pelo cheiro e pelos olhos vidrados
É vencida pelas mãos,
mais ágeis e mais longas
Ajudadas pelos braços, agora arrepiados
Tateiam teu corpo como cegas que são
tentam descobrir teus segredos de sedução
Finalmente chega a boca, reforçando essa blitz
Os lábios se esfregam como limpador no pára-brisa
E só conseguem murmurar um gemido
Vem a língua salvadora
ResponderExcluirdetentora de uma arma poderosa: o paladar.
É no sabor de teu corpo que se esconde o segredo
A área de exploração é grande
E a língua se perde. Não sabe nem onde começar.
Os olhos, agora paralisados, completamente dominados
pelos teus seios que de bicos rígidos
apontavam acusadores para eles
Meus olhos, fugindo do ataque,
Mergulham e encontram teus pés.
Eis a chave de todos os segredos.
Agora, estrategicamente em condições de igualdade,
Começa a Grande Luta
Minhas mãos seguram teus pés pelos calcanhares
Meus lábio beijam a sola dos pés
A língua dança entre os dedinhos
ResponderExcluirIdentificando os primeiros sabores
O nariz dita o ritmo frenético da respiração
Os dentes, finalmente, se manifestam
E mordem o dorso do pé
Provocando o primeiro gemido
Tu cais na cama, desabando como Golias
E a batalha apenas no começo.
Tuas pernas são as pontes desguarnecidas
Que levam aos magníficos joelhos
E eu as percorro com meu exército armado
Meus Olhos, nariz, lábios, língua e dentes
Varrem devastadoramente aquelas pontes indefensáveis
Surgem eles, os joelhos, os magníficos.
Senhor de mim, os ataco ferozmente
Um recebe minha língua como uma cria recém-nascida
ResponderExcluirNo outro fica a marca de minha Arcádia dentária
Outro gemido arrancado
Mais um sinal que minha vitória marchava
Nas coxas foi travada a mais exaustiva batalha
Cada ponto de arrepio nelas encontrado
Era fonte de resistência
Mesmo eu vencendo a batalha
Relutava pra não sair do campo
A forte defesa das coxas se justificava
Pois guardavam a fonte da vida
O poço dos desejos,
O troféu dos vencedores
A visão era esplendorosa
Marcando o lugar e primeiro a ser visto,
O Monte de Vênus era o Jardim do Éden
ResponderExcluirA proximidade daquela obra de arte
Depois dos olhos, deixou o nariz fazer a primeira identificação
Seu olor nas narinas quase faz elas falar de prazer
As mãos passam suaves pelo Monte,
Fazendo apenas os dedos o tocarem
Chegam os lábios para sentirem a umidade
Mas são afastados pela língua
Desta vez os dentes não se atrevem a nenhuma ação
Respeitam a língua que trabalha incansavelmente
Em busca dos sabores da vida
É arrancado mais um gemido. Longo e alto
É a rendição que se aproxima.
Próxima etapa: O ventre. A luta mais fácil.
É em campo aberto, pontilhado apenas pelo arrepio.
É a vez dos lábios terem mais trabalho,
ResponderExcluirBeijando cada centímetro daquele belo deserto.
A língua só é chamada a atuar quando mergulha
Surpreendentemente no umbigo, O Oásis.
Mais um gemido arrancado! Fraco, sem força. No fim...
Teimosa, a língua não quer sair de lá.
Os olhos revistam os seios de onde fugiram anteriormente.
A língua é rapidamente recolhida do Oásis
E junto com os lábios e o nariz partem com decisão ao ataque.
Todos param indecisos onde atacar primeiro.
À direita! Parece ser mais gostoso.
Não. À esquerda parece ser mais delicioso.
As mãos que não pensam atingem velozmente seus objetivos:
Os dois. Ao mesmo tempo. Alternando força e suavidade.
Após algum tempo, segura-os firmemente, como se eles fossem fugir.
Dando a oportunidade da boca, ora num ora noutro, envolvê-los
ResponderExcluirCom paixão e desejo, parecendo famintos à frente da alimentação.
Mais um gemido. Mais uma entrega.
Finalmente o elo que liga o amor ao sexo: Sua boca!
Dominada pelo desejo desenfreado,
Usando murmúrios ao invés de palavras, gemidos, ao invés de gritos
Suplicava pela minha, para a complementação dos atos.
Nessa agressão mútua, necessária e desejada,
Foi apresentado Davi, que num só golpe baixo, abaixo,
Venceu definitivamente Golias.
Quando a luta parecia acabada...
Você virou debruço!